Se mantiver o comportamento médio observado nos 13 primeiros anos deste século (2001 a 2013), em 2014 a produção brasileira de pintos de corte aumentará cerca de 1,5% e somará volume em torno dos 6,243 bilhões de cabeças.

No primeiro semestre do ano, o volume produzido voltou a retroceder em relação ao mesmo semestre do ano passado – fato raro na história do setor, mas que já havia sido registrado em 2012. 

A redução, da ordem de 0,75%, significou volume total de, aproximadamente, 3,031 bilhões de pintos de corte. E se, sobre esse volume, for aplicada uma expansão de 5,98% (média observada nos últimos 13 anos do primeiro para o segundo semestre), o total do corrente semestre ficará em torno dos 3,212 bilhões de cabeças – um recorde para o período.

O possível recorde semestral, no entanto, não significará recorde anual. Porque o volume de 2014, neste caso, somará 6,243 bilhões de pintos de corte, volume menor (embora por diferença mínima) que os 6,245 bilhões de 2011.

E tudo indica que o resultado de três anos atrás – até agora recorde anual não superado – persistirá também em 2014. Pois, para se alcançar o volume total ora previsto será preciso produzir, em média, não menos do que 535 milhões de pintos de corte/mês entre julho e dezembro do corrente exercício.

É verdade que o período é mais longo [que o primeiro semestre] e não tem campeonato de futebol para atrapalhar. Mesmo assim parece difícil atingir essa média, porque a produção de pintos de corte vem sendo restrita.



Fontes: AviSite/Apinco.